sexta-feira, 4 de abril de 2014

CHOVEND NO MEU SERTÃO

                    CHOVENDO NO MEU SERTÃO

É BONITA A MINHA TERRA
QUANDO O INVERNO VAI CHEGAR
APARECEM TANTOS PÁSSAROS
A EXTINÇÃO PERDE O LUGAR
CHOVENDO NO MEU SERTÃO
AS AVES PÕEM-SE A CANTAR.                                                          
                                                        
VOCÊ JÁ OBSERVOU?
OS PÁSSAROS PARECEM AVISAR                                                         
QUE O INVERNO ESTA PERTO
PRA GENTE SE ANIMAR
CHOVENDO NO MEU SERTÃO
AS AVES PÕEM-SE A CANTAR.

O ROUXINOL CHEGA CEDO
FICA DENTRO DO NOSSO LAR
COMEÇA A FAZER O NINHO
TEM PRESSA DE ACABAR
CHOVENDO NO MEU SERTÃO
AS AVES PÕEM-SE A CANTAR.

É OBRA DA NATUREZA
OS PÁSSAROS PARECEM FALAR
LOGO QUE A CHUVA PASSA
EM ÁRVORES PROCURAM LUGAR
CHOVENDO NO MEU SERTÃO
AS AVES PÕEM-SE A CANTAR.

O TETEU DAR REVOADAS
BATENDO AS ASAS NO AR
SEJA NOITE, OU SEJA, DIA
AGRADECEM A DEUS O MANJAR
CHOVENDO NO MEU SERTÃO
AS AVES PÕEM-SE A CANTAR.



            O BEM-TE-VI LÁ DO ALTO
            COM SEU CANTO A EXECUTAR
             FAZ A FESTA AO SEU MODO
             NINGUÉM CONSEGUE JULGAR
                  CHOVENDO NO MEU SERTÃO
                  AS AVES PÕEM-SE A CANTAR.
              
               O GALO DE CAMPINA FAZ A FESTA
O             OUVIMOS ELE ORAR
               CANTANDO O PELO SINAL
               PARA JESUS FESTEJAR
               CHOVENDO NO MEU SERTÃO
                AS AVES PÕEM-SE A CANTAR.

                    




                  Marinalva Sabino
          24/04/2006

        
      


         






terça-feira, 1 de abril de 2014

Apelidos do meu lugar


Jardim do Seridó

Fica no solo potiguar
No Rio Grande do Norte
No nordeste popular
E vou falar dos apelidos
Que tem aqui no meu lugar.

A leste da minha cidade
Que é Jardim do Seridó
Encontra-se os Currais Novos
Povoado bom que só
E você é convidado
A conhecê-lo Melhor.


Os apelidos do meu lugar
Tem nomes de animais
Tem uns que são doces
Outros que as formas trás
Com tanto apelidos estranhos
Você é convidado a conhecer mais.

Os apelidos de animais
Leão, Peba e Tatu
Bicho Velho, Calango e Ninja
E toda a família Peru
E prá equilibrar o zoológico
Tem a família Urubu.

Os apelidos de animais
Continuam em nome exato
Temos aqui o Senhor Águia
Neco Pinto e o Gato
E ainda recebemos um caminhoneiro
Com o apelido de Macaco.

O amigo Maricanga
Que não faz casa de lama
Temos também o Craúna
Pessoa muito bacana
Tem apelidos de animais
Mais pertence à raça humana.


A bicharada é tanta
Mais isso não é problema
Aqui nós temos a Pata
Só que ela não tem pena
E temos também um Senhor
Chamado de Seriema.

O nosso ilustre idoso
Parece obra do destino
Ele tem a maior idade
Mas a nós nos trás fascino
Pois todos nos Currais Novos
Conhecem Antonio Menino.

Vamos aos nomes doces
Fazendo uma misturada
Logo de cara aparece
O Senhor Mané Cocada
Chico Leite e Açúcar
Está pronta a doçarada.

As formas são variadas
Para não dar confusão
E pra começar nós temos
O alto amigo Chicão
O contrario Zé Baixinho
E o famoso Budão.

Tem forma de todo jeito
Que venha a sua imaginação
O Pequeno e a Pequena
Gordo, Baixo e Cabelão
Bila, Bacheiro, Raminho
Bocarra e Chico Chotão.


Tem Chico e Pedro Penso
Que são os irmãos carnal
E num gesto de amigo
Fazendo apenas um sinal
Para mostrar que é bom
Temos o amigo Legal.

Você encontra de tudo
Apelidos de toda maneira
Parece loja de espingarda
O que vou falar não é besteira
Aqui nós temos Coronha
E Chiquinho Cartucheira.

Não podia esquecer
Do meu amigo Negão
A minha amiga Neguinha
E o Neguinho meu irmão
Mussum e Maria Preta
Os jambos do meu torrão.

Os apelidos continuam
Pela Geografia apresentado
Nomes que vem nos mapas
E que por pessoas são usado
França sem ser pais
E baia se ser estado.

Imagine só vocês
A mente parece lembrete
Não é uma porcaria
Muito menos um bilhete
Um rapaz chamado Bufinfa
E outro chamado tolete.



Lembrando os contos de fada
Só que usando o inha
Podemos lembrar aqui
 Do jovem amigo Dunguinha
O José que é Nonoim
Mais conhecido por Fatinha.

Tem nomes bem diferentes
Que o dicionário nem tem
Surgiram no nosso meio
E todos conhecem bem
O nome não podemos saber
Só o apelido convém.


     Para mostrar a nossa fama
            Que em todos nós permeia
            Valorizando nossa cultura
            Que corre em nossa veia
            O apelido dos últimos anos
             É um menino chamado Peia.
                 
           Marinalva Sabino de Azevedo
             Povoado Currais Novos
                 25/08/2007